"Platônico vem de Platão aquele filósofo grego. Ele
dizia que a arte de filosofar vem da admiração, a pessoa se admira de alguma
coisa e passa a interrogar o "por que" daquilo. Deste modo entende-se
que tudo aquilo que desperta a admiração, sem outras conseqüências que não seja
o ato de admirar, é platônico e por extensão passou a ser AMOR PLATÔNICO a
admiração que você sente por uma pessoa, mas que nunca será traduzido para a
forma física do amor, isto é, o relacionamento pessoal, corporal com
envolvimento da libido e outros detalhes. Veja bem que não seja confundido com
amor paternal ou maternal. Eu posso amar minha mãe ou meu filho, sem admirá-lo.
Portanto o amor platônico não é somente um amor com ausência de relacionamento
físico, mas sim, um amor que nasce da admiração."
"O Amor
Platônico pode ser entendido como um amor à distância, que não se
aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O
objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem
máculas”. [Wikipédia]
Esse
tipo de amor carrega em si uma espera dolorida, uma vontade imensa de ter, mas
não temos a coragem de nos arriscar com um golpe repentino. A
não atitude se torna uma ação prazerosa, pois possibilita o sonho, a
idealização, romancear com alguém que não existe, mas que juramos que existe e
que o único problema é que esse alguém não nos quer, mesmo sem ele saber que
não quer. Ficamos presos a juras de amor que fazemos em pedaços de papéis que
nunca são entregues. Criamos
roteiros para encontros, beijos perfeitos, afagos e recíproca. Seja lá que idades
tinham quando se vivenciou um amor platônico, naquele instante aprendemos o que
é a recíproca. E ficamos, de longe, a desejar a recíproca. No
entanto, como se um anjo bom de alguma maneira nos avisasse, mantemos uma
distância de segurança, pois se aproximar demais revela os defeitos e o alvo de
nosso amor não tem defeitos. A realidade se faz ausente, o prazer dura segundos
de tum-tum-tum’s malucos no peito apertado de quem vê seu amor pela fresta do
portão e o sorriso dura o dia todo. Mas
esse silêncio, esse desejar de longe não impede que o alvo tenha vida afetiva.
E de repente: CAOS!!! Você
o vê desfilando por aí de mãos dadas com outra pessoa. Sua cabeça dói, seu
coração se retrai em uma dor inexplicável, você sufoca e acredita que vai
morrer de dor. Ele
não tinha o direito! – É o que você pensa. E lá vão rios e mais rios de
lágrimas, portas trancadas, músicas melancólicas nas caixas de som com todos os
decibéis possíveis. E
dói não ser você de mãos dadas, dói não ter tido coragem para enfrentar o medo
e ter arriscado um beijo, dói não poder esbofeteá-la, dói não poder chamá-lo de
traidor, dói, dói e dói… E você aprende que o amor é patético e que nele está
incluso algum tipo de dor sempre. E
com o tempo, amores platônicos deixam de fazer parte do cardápio e você aprende
que se arriscar nem é tão ruim. E que a dor que vem do amor sempre trás consigo
um punhado de glamour.
E vocês já sofreram com amores platônicos??? - A.S.C
kkkkkkkkkkkkkkkk o Thierre ja foi meu amor platônico kkkkkkkkkkk mais elee sabia que eu gostava dele
ResponderExcluir