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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Amor Platônico


 "Platônico vem de Platão aquele filósofo grego. Ele dizia que a arte de filosofar vem da admiração, a pessoa se admira de alguma coisa e passa a interrogar o "por que" daquilo. Deste modo entende-se que tudo aquilo que desperta a admiração, sem outras conseqüências que não seja o ato de admirar, é platônico e por extensão passou a ser AMOR PLATÔNICO a admiração que você sente por uma pessoa, mas que nunca será traduzido para a forma física do amor, isto é, o relacionamento pessoal, corporal com envolvimento da libido e outros detalhes. Veja bem que não seja confundido com amor paternal ou maternal. Eu posso amar minha mãe ou meu filho, sem admirá-lo. Portanto o amor platônico não é somente um amor com ausência de relacionamento físico, mas sim, um amor que nasce da admiração."
 "O Amor Platônico pode ser entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas”. [Wikipédia] 
Esse tipo de amor carrega em si uma espera dolorida, uma vontade imensa de ter, mas não temos a coragem de nos arriscar com um golpe repentino. A não atitude se torna uma ação prazerosa, pois possibilita o sonho, a idealização, romancear com alguém que não existe, mas que juramos que existe e que o único problema é que esse alguém não nos quer, mesmo sem ele saber que não quer. Ficamos presos a juras de amor que fazemos em pedaços de papéis que nunca são entregues. Criamos roteiros para encontros, beijos perfeitos, afagos e recíproca. Seja lá que idades tinham quando se vivenciou um amor platônico, naquele instante aprendemos o que é a recíproca. E ficamos, de longe, a desejar a recíproca. No entanto, como se um anjo bom de alguma maneira nos avisasse, mantemos uma distância de segurança, pois se aproximar demais revela os defeitos e o alvo de nosso amor não tem defeitos. A realidade se faz ausente, o prazer dura segundos de tum-tum-tum’s malucos no peito apertado de quem vê seu amor pela fresta do portão e o sorriso dura o dia todo. Mas esse silêncio, esse desejar de longe não impede que o alvo tenha vida afetiva. E de repente: CAOS!!! Você o vê desfilando por aí de mãos dadas com outra pessoa. Sua cabeça dói, seu coração se retrai em uma dor inexplicável, você sufoca e acredita que vai morrer de dor. Ele não tinha o direito! – É o que você pensa. E lá vão rios e mais rios de lágrimas, portas trancadas, músicas melancólicas nas caixas de som com todos os decibéis possíveis. E dói não ser você de mãos dadas, dói não ter tido coragem para enfrentar o medo e ter arriscado um beijo, dói não poder esbofeteá-la, dói não poder chamá-lo de traidor, dói, dói e dói… E você aprende que o amor é patético e que nele está incluso algum tipo de dor sempre. E com o tempo, amores platônicos deixam de fazer parte do cardápio e você aprende que se arriscar nem é tão ruim. E que a dor que vem do amor sempre trás consigo um punhado de glamour.



E vocês já sofreram com amores platônicos??? - A.S.C 

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkk o Thierre ja foi meu amor platônico kkkkkkkkkkk mais elee sabia que eu gostava dele

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